I
Era uma vez, uma menina, muito, muito rica mas andava sempre de preto; os seus pais ofereceram-lhe uma Enorme empresa; a menina não tinha praticamente estudos; depois, chegou uma monstruosa e Gigantesca Crise e a senhora menina foi obrigada a vender a fábrica ficando a dever imenso dinheiro a muita gente…
II
De seguida, arregaçou as mangas e alugou uma lojinha em miniatura levando consigo a sua Amiga máquina de costura e começou a consertar e a dar vida aos usados e gastos trapos: a remendar os enormes e feios buracos existentes nos cotovelos das camisas ou os rasgões das saias semelhantes a crateras; a emendar as bainhas das calças XXL… e, ao mesmo tempo, nunca se cansava de inovar nos seus trapinhos transformando-os em peças de roupa vistosas e bem-humoradas.
Recentemente, visitaram a Senhora e repararam que se encontrava muito mais bem disposta e já vestia roupas simples e suavemente coloridas da cor do optimismo!
BUÉ REFLEXÕES,
Paulo António Vieira
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